Eu sempre reclamei da sua falta de contato; provavelmente encher o teu saco para me mandar um "oi" figurava entre meus hobbies prediletos (e de tantos outros). E você sempre me deu tanta atenção, tanta prova do seu amor, mas eu sempre querendo mais.
(acho que temos expectativas diferentes para cada um, damos o frio conforme o cobertor)
Cada carta sua era um sopro. Juntas, elas hoje foram um grito.
A mensagem chegou, amigo. Finalmente. Li nos seus conselhos cuidado. Li nas suas piadas irmandade. Li nos eu te amo que você me amava.
Ufa.
Continuo a milhas de distância, continuo sem saber em qual continente você está (e continuo sentindo saudades). Mas não duvido do cuidado, não duvido do carinho. Entendi. Se formos sempre assim, um oceano de distância rodeando uma ilha esporádica de presença, tudo bem. Sinto saudades da presença, mas estou aqui torcendo por muita fartura onde estiver, com quem estiver. Sei que me entende, acho que espera o mesmo pra mim. Obrigada. E sigo melhor sabendo que aí, no continente onde estiver, tenho um irmão.
Um beijo grande, te amo,
Ju
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