
Hoje é um daquelas dias, daquelas semanas, daqueles tempos nublados, demorados. Não há família, amiga, lembrança e fé suficientes para desapertar o nó na minha garganta.
Ele é todinho meu, desde a manufatura à reciclagem.
Enquanto um anjo não descer dos céus e o desapertar no meu sono, ou um raio de coragem no meio dessa chuva chata me atingir, seguirei acordando com ele dia após dia (e eu já estou ficando cansada). Posso prever as lágrimas, e o alívio, mas não posso apertar fast-forward. Tá quebrado, não funciona.
O nó é todinho meu, de noite na chuva, amanhã de dia sob o Sol.
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