(Isso tudo é porque sou muito influenciável, a blessing and a curse. Minha terapeuta acha ótimo e diz que sou uma paciente excepcional - talvez ela fale isso para todas - porque ouço e considero tudo o que ela tem a dizer. Mas outras vezes isso me faz duvidar tanto de mim que deixo de ser quem sou, gostar do que gosto. E ontem me lembrei, quando saí pra dançar ao som de um dos melhores piores DJs que já encontrei, e raras vezes me diverti tanto. Talvez o certo teria sido detestá-lo. Mas é que, agora sei sem dúvida alguma: sou assim. Eu gosto do que eu gosto. Há quem diga que falta uma veia crítica em meu corpo, mas prefiro assim. Não é melhor ser alegre que ser triste?)
Esse medo pode ser muito paralisante, é o cisne-branquismo, o perfeccionismo inatingível. E cansativo. O bom dele é a dolorosa descoberta de que jamais agradará a gregos e troianos, como dizem por aí. Que tuas trevas para alguns são céus para outros, então só posso confiar no que diz meu instinto - e olha, para mim, ele é quase sempre acertadíssimo. Ninguém melhor que ele para me dizer do que gosto e do que não gosto, o que quero e o que não quero. Então, inevitavelmente, o foda-se tudo continua sendo meu nirvaninha pessoal - posso não agradar a ti, mas é isso que tenho a oferecer. Eu. E vou re-descobrindo belezas escondidas, reafirmando minhas posturas, como é delicioso se re-descobrir tantas vezes, se re-conhecer talvez muito mais próxima da pessoa que gostaria de ser. Pode parecer óbvio para você, mas eu tô aqui achando isso tudo bonito demais: é um se jogar pra ver se cola - toda vida é assim? E eu acho que eu sou bacana, só posso confiar que eu bastarei, por agora e enquanto durar, para mim e para você.
1 comment:
Eu também tô achando tudo isso bonito demais, Ju.
=*
Post a Comment