Faço no trabalho como faço na vida: quando a confiança está alta, a importância do medo é diminuída e eu escrevo páginas de uma vez. Se o medo toma conta, paraliso. Ligo o computador, me atrevo a iniciar um parágrafo, mas não há nada de mim que eu ache que valha a pena. Procuro referências, procuro ajuda em outros autores, mas nenhum deles escreve tin tin por tin tin como devo pensar, como devo escrever, o que é certo e o que é errado. Meu nível de confiança no sentido que faço disso tudo varia junto comigo. Aí desisto, jogo tudo pro alto, e digo a mim mesma "esquece essa ilusão de fazer um bom trabalho e acaba logo com isso". Escrevo uma merda qualquer, e no dia seguinte por vezes acho melhor do que esperava. Então me relembro que na dissertação, assim como na vida, não quero fazer de qualquer jeito não.
Aguento os dias de silêncio, e sigo abrindo e fechando computadores, escrevendo e me calando. E postando textos para desabafar no blog. :)
4 comments:
escrever textos no blog pra desabafar é essencial, ju.
sem isso, que eu carinhosamente chamo de "o sentir elementar" transcrito, nao ha dissertacao possivel. aliás, sem isso, nao há vida possível.
desabafe. eu cá estou, a te acompanhar de perto-longe.
beijo alemao proce: küsse.
:*
Compartilho o sentimento. Tenho uma pasta de ideias que, por falta de inspiracao ou por overdose de duvida, nao conseguiram virar textos completos. faz parte. um escritor uma vez disse, "um em cada 100 textos valem a pena o tempo dos outros. entao escreva todos os dias, pra acabar logo com os 99 que nao prestam."
Ai que a gente tá na mesma batida, visse?
Aguentando os dias de silencio, escrevendo e calando, e contando casamiga pra aliviar o peso da cabeça.
TJTJ
=*
Os exigentes são assim! Eu já fui mais, confesso. Mas é uma briga eterna da gente com o que a gente produz...
Beijocas, linda!
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