Eu curto uma cerveja e um taxi, no meio da semana.
Sem pretensão nenhuma, hoje eu saí pra homenagear John Lennon, no aniversário de sua morte. Cantei Beatles no frio, no Central Park. Em plena terça-feira, ultimamente data sagrada de travesseiro e edredon pra mim, fui tomar um chopp só. Ok, dois. Eu, claro, fui embora e esqueci meu cartão de crédito no bar, como é de costume. Decidi sair do metrô no qual já me encontrava, rumo a casa, e caminhar de volta ao bar. Vou começar a resolver minhas coisas no aqui e agora.
Nova Iorque decidiu esparramar sobre suas ruas o melhor do entre-outono-e-inverno que contêm; raspas de gelo caíam do céu e eu, determinada, seguia meu rumo. Emputecida, ligava para um amigo, e já arranjava uma cerveja em 15 minutos.
Sempre me esqueço como gosto de sair andando e tomar uma boa (ou mediana, tá valendo) cerveja num dia de semana em Nova Iorque. Gosto sim do feeling de estar na metida-a-decadente Nova Iorque, gosto da ausência de turistas, da sensação cosmopolita, de andar a pé. E muitas dessas experiências tão bem vividas por mim nesses recém completos dois anos terminam com uma menina levemente alcoolizada, altamente sensibilizada, um taxi, e uma ponte. Um rio. E uma súbita satisfação.
2 comments:
Juja, que delícia! Achei o texto muito visual! É bom tomar uma cervejinha sem razão, né? Parece até que fica mais gostosa...
Hum... saudades.
Beijão!
Eu sei exatamente do que você está falando. E essa decadência boa só tem aí. Tipos, tudo bem que eu posso tomar uma no pôr do sol aqui em Bsb. Mas, e aí, cadê o resto?
=D
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